Sexta-feira, 22 de junho

Nós estávamos na expectativa em ver o Papa. Ás nove e meia da manhã saímos do Centro Ad Gentes em Nemi, na Itália, rumo a cidade de Roma. Após uma hora de percurso, chegamos de ônibus ao Vaticano e nos concentramos na Praça São Pedro, próximo ao Obelisco. As onze da manhã, fomos conduzidos a sala de audiência do Papa Clemente XIII. “Pegamos nossos lugares e nos aquietamos olhando para a porta lateral, que devia ter uns 5 metros de altura. Mas depois de fazer isso por 45 minutos, nos cansamos de sentar e começamos a andar pela sala e tirar fotos, contou em seu blog um dos missionários presentes.

As portas laterais se abriram e lá estava o Papa Francisco com dois bispos ao seu lado. O padre Kuluke apresentou os missionários, dizendo em espanhol sobre o quanto estavam felizes e agradecidos por esse encontro. Em seguida o Papa Francisco cumprimentou o Provincial Superior Geral Padre Kuluke, e agradeceu os serviços missionários realizados pela congregação e ainda propôs em seu discurso uma reflexão sobre três palavras: confiança, anúncio e fraternidade. Em um determinado momento, ele deixou o texto de lado e comunicou aos verbitas com suas próprias palavras. No final ele fez um pedido aos missionários à rezarem por ele.

No momento dos cumprimentos, os missionários foram informados que o Papa não queria que ninguém se ajoelhasse ou beijasse seu anel ou lhe desse altos elogios. Ele olhou nos olhos e apertou as mãos dos cento e cinquenta um missionários presentes. Alguns dos confrades se beneficiaram de um pouco mais de troca de palavras, e do riso que se seguiu, houve até algumas brincadeiras. Depois disso, os missionários tiraram a tarde de folga para conhecerem melhor a cidade de Roma e no início da noite retornaram a cidade de Nemi.