“O pouco que fazemos não é nada comparado com o que o bom Filho de Deus faz por nós”. (São José Freinademetz).
No dia 29 de janeiro, às 20 horas, paroquianos vão se reunir na igreja Nossa Senhora da Conceição para celebrar em ação de graças a memória de São José Freinademetz, primeiro missionário verbita da China. Beatificado por Paulo VI e canonizado pelo Papa João Paulo II.
Giuseppe (José) Freinademetz nasceu a 15 de Abril de 1852, em Oies, um povoado de cinco casas entre os Alpes dolomitas do norte da Itália. Baptizado no mesmo dia do nascimento, herdou da família uma fé simples, porém tenaz e uma grande capacidade de trabalho.
Quando ainda cursava seus estudos teológicos, começou a pensar seriamente nas “missões estrangeiras” como uma possibilidade para a sua vida. Ordenado sacerdote em 25 de Julho de 1875, foi destinado à comunidade de São Martino di Badia, bem perto de sua terra natal, onde logo conquistou o coração de seus conterrâneos. Entretanto, a inquietação missionária não o havia abandonado. Apenas dois anos depois de sua ordenação, pôs-se em contato com padre Arnaldo Janssen, fundador da casa missionária que logo se converteria oficialmente na “Sociedade do Verbo Divino”.
Em 2 de Março de 1879 recebeu a cruz missionária e partiu rumo à China, junto com outro missionário verbita, padre João Batista Anzer. Foram anos duros, marcados por viagens longas e difíceis, sujeitas a assaltos de bandoleiros, e por árduo trabalho para formar as primeiras comunidades cristãs. Assim que conseguia formar uma comunidade, chegava a ordem do bispo para deixar tudo e recomeçar em outro lugar.
Na China ficou conhecido como Fu-Schenfu que quer dizer “felicidade” (fu) e “sacerdote” (schenfu). Toda sua vida esteve marcada pelo esforço de fazer-se chinês entre os chineses, a ponto de escrever aos seus familiares:
“Amo a China e aos chineses; entre eles quero morrer, entre eles quero ser sepultado”.
São José Freinademetz
Cada vez que o bispo tinha que viajar fora da China, Freinademetz devia assumir a administração da diocese. No final de 1907, enquanto administrava a diocese pela sexta vez, surgiu uma epidemia de tifo. José, como bom pastor, prestou assistência incansável aos enfermos, até que ele próprio contraiu a doença. Voltou imediatamente a Taikia, sede da diocese, onde morreu em 28 de Janeiro de 1908 aos 55 anos. Ali mesmo o sepultaram, sob a décima segunda estação da Via Sacra do cemitério e a sua tumba logo se transformou em um ponto de referência e peregrinação para os cristãos.
Freinademetz soube descobrir e amar profundamente a grandeza da cultura do povo ao qual havia sido enviado. Dedicou sua vida a anunciar o Evangelho, mensagem do amor de Deus à humanidade e a encarnar esse amor na comunhão das comunidades cristãs chinesas. Entusiasmou muitos chineses para que fossem missionários de seus compatriotas como catequistas, religiosos, religiosas e sacerdotes. Sua vida inteira foi expressão do que foi seu lema: “O idioma que todos entendem é o amor”.
“Oração, trabalho e sacrifício. Quero dar-me totalmente e lutar toda a minha vida pelos meus queridos chineses”
São José Freinademetz
Padre Bernardo SVD visitou a cidade de Oies, que hoje pertence e registrou alguns detalhes da casa. Em 2008, o Papa Bento XVI visitou a terra natal de São José Freinademetz.
Prezados irmãos e irmãs
Estou profundamente comovido com esta recepção tão calorosa que recebi aqui, e só posso dizer obrigado de todo o coração! Agradeço ao Senhor que nos concedeu este grande Santo, São José Freinademetz, que nos indica o caminho da vida e é um sinal também para o futuro da Igreja. Um Santo de enorme actualidade: sabemos que a China se torna cada vez mais importante na vida política, económica e inclusive na vida das ideias. É importante que este grande país se abra ao Evangelho. E São José Freinademetz, mostra-nos que a fé não é uma alienação para qualquer cultura e povo, porque todas as culturas esperam Cristo e não são destruídas pelo Senhor: pelo contrário, alcançam a sua própria maturidade. Como ouvimos, São José Freinademetz não queria somente viver e morrer como chinês, mas permanecer chinês também no Céu: assim, identificou-se idealmente com esse povo, na certeza que se teria aberto à fé em Jesus Cristo. Agora, oremos para que este grande Santo seja um encorajamento a fim de que todos nós vivamos de novo neste nosso tempo a vida da fé, caminhando rumo a Cristo, porque só Ele, Cristo, pode unir os povos e as culturas. E rezemos também para que infunda em muitos jovens a coragem para dedicar a sua vida totalmente ao Senhor e ao seu Evangelho. Todavia, simplesmente posso dizer “obrigado” ao Senhor e obrigado a todos vós por este acolhimento, que me demonstra visivelmente que a Igreja está viva também hoje, que a fé é alegria que nos une e nos orienta pelos caminhos da vida. Obrigado a todos vós!
Bento XVI

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