Parábola do Semeador – (Lucas 8: 4-15) (Mateus 13: 19)

Todas as manhãs, ao abrirmos nossos olhos, inevitavelmente faremos escolhas: se temos um trabalho, vamos trabalhar; ou não, se estudamos, vamos assistir aula. Até se levantar da cama; ou não.

Façamos o exercício de calçar as sandálias do semeador e refletir sobre estas decisões, pensando no modo em que opto por espalhar minhas sementes, quando faço minhas escolhas. Afinal em relação a elas há opção, porém ao colhê-las,  terás que fazê-lo sem questionar.

Terás adversidades, imprevisibilidades e surpresas:

Pássaros que devoram sua semente, por questões diversas;

Momentos que você mesmo espalha-as em solo pedregoso e não fértil o que pode gerar frustrações e desmotivações;

Aqueles outros, em que, com espinhos o atacam, e ainda narcisicamente, julgam-se corretos, esquecendo-se que outro também tem suas sementes, e que as mesmas, podem ser diferentes. Neste momento, pode sentir-se sufocado ou desestimulado provocando,  uma reação negativa e autosabotadora.

Felizmente temos os que, por escolhas maduras, empáticas e assertivas, semeam em terra boa e felizmente, dão frutos que se espalham e enriquece as vidas dos irmãos.

Porém, o principal, papel do semeador ao sair a semear, é saber que um tanto de sua identidade e comportamentos humanos, também serão semeados. Sendo assim, suas escolhas devem ser bem compreendidas e conscientes, pois encontrará na caminhada solos de diversas formas.

Busque ouvir e entender, sem apedrejar, mesmo que em solos pedregosos, aliás esses sim, são os que mais necessitam ser preparados.

Façam boas escolhas e sejam semeadores, não só em palavras, mas principalmente, em comportamentos e atitudes.

Lara Reis

Psicóloga clínica – Pós graduada em psicopedagogia clinica e institucional  – Email: larinhapsi.1971@gmail.com