Um aroma suave
exalou das mãos do Criador,
quando seus olhos contemplaram
a solidão do homem no Jardim!
Foi assim:
o Senhor desenhou
o ser gracioso, meigo e forte,
que Sua imaginação perfeita produziu.
Um novo milagre:
fez-se carne,
fez-se bela,
fez-se amor,
fez-se na verdade como Ele quer!
O homem colheu a flor,
beijou-a, com ternura,
chamando-a, simplesment
e,
Mulher! (Mulher Poesia de Ivone Boeachat)

Que não apenas no mês de março, e sim em todos os dias do ano, usemos nosso bom senso para refletirmos o papel da mulher na sociedade. No entanto, devemos ser um dissipador, da verdadeira sombra que nos assola e devasta, as crises em que vivemos, a pequenez de alma.

Enquanto alimentamos em demasia os aspectos racionais, lógicos e sensoriais da inteligência da espécie, as funções do sentimento, receptividade e intuição ficaram subnutridas, gerando uma distorção mutiladora, com graves consequências para com o individual e o social.

Refletir sobre a necessidade de resgatar e reconstruir o ser humano, onde não haja disputas de gêneros, mas parcerias e acréscimos; união e o princípio maior com o próximo, onde todos possam vivenciar o amor!

Estamos em um mês em que se celebra e discute a posição da mulher na sociedade. Esta data comemorada iniciou com a luta de algumas mulheres, à partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911. Quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. O primeiro dia Nacional da mulher foi celebrado em maio 1908, nos Estados Unidos onde, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade, econômica e política no país. No início oficializou-se a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York. Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização Mundial de Saúde (ONU), assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 60, o movimento ganhou corpo. Em 1975 comemorou-se oficialmente, o ano internacional da Mulher; e em 1977 o “ 8 de março foi reconhecido oficialmente, pelas Nações Unidas”.

Relembremos a proposta de igualdade e o legado do mestre Jesus: “ame a teu próximo como a ti mesmo!”, E façamos não só nesta data, mas todos os dias; um eterno e respeitoso, jus à aquelas que são as protetoras, cuidadoras, amáveis e, possamos assim, reacender os sentimentos, de receptividade, empatia, sensibilidade e intuição, devolvendo as nossas almas a paz.

“Deus abençoe generosamente todas as mulheres”

Lara Reis
Psicologa