“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo”. (Efésios 6:11)
Vampiros emocionais
Li um artigo sobre vampiros emocionais, onde o mesmo, relaciona este termo as pessoas que tendem a sugar negativamente as energias positivas que nós temos, e nem percebemos (nem elas, às vezes, que o fazem).
Sim… eles existem, e infelizmente não são poucos. Estão em nossa casa, escola, trabalho, comunidade, lazer, e onde tiver pessoas, em alguns casos nem a própria pessoa tem consciência deste seu “poder”.
Normalmente, são pessoas:
Negativista;
Pouco empáticas;
Valorizam muito seu próprio ponto de vista, porém, desdenham os dos outros;
Não percebem, ou não estão conscientes das suas falhas e dificuldades;
Tendem a ser críticos natos, ou projetar (colocar nos outros) aquilo que não dão conta, como suas fraquezas e assim, tem dificuldades em olhar para as próprias dificuldades.
Costumam ser críticos e sarcásticos quando contrariados usam de agressividade e impulsividade para defender-se;
Entre vários outros comportamentos, que quando presentes diante do indivíduo, chegamos em casa, nos jogamos na cama, e então sentimos: dores, fadiga excessiva, cansaço, desmotivação, desânimo, etc. Deixou-se sugar, foi “mordido pelo vampiro emocional”.
Importante salientar, que normalmente, estas pessoas não fazem isto de modo intencional, (existem sim, formas patológicas (raras), como no caso dos Transtornos de Personalidade, como a perversão ou psicopatias. Onde o indivíduo encontra-se em uma condição patológica, sendo assim, necessita de ajuda psiquiátrica e psicológica). Devemos considerar a história de vida do mesmo, que em sua formação o (a) fez que ele (a) “criassem” esta condição, como uma forma de defesa de vida, nem sempre temos conhecimento, mas podemos ajudá-lo a conscientizar-se, sem julgá-lo.
Como cristão e ser humano, primeiramente, devemos deixar as nossas vaidades e orgulhos de lado, e usar uma frase que aprendi, e faço o máximo para colocá-la em prática: “ Quero ser feliz ou ter razão”? Normalmente, entrar em condição de confronto com estes ” vampiros emocionais”, nos desgasta física, mas principalmente emocionalmente, e sentiremos constantemente estressados e esgotados, vale a pena?
Procure esforçar-se, peça a Deus sabedoria, use o máximo de suas potencialidades, faça terapia, mentalize sempre os ensinamentos do mestre Jesus: “ amar ao próximo como a ti mesmo”, da maneira que ele se apresenta a mim.
No entanto não devo ser omisso, senão ou serei vampirizado e conviverei sempre sendo vampirizado? Causarei um desnecessário mal-estar comigo mesmo, e com a comunidade (família, igreja, escola, amigos, etc.). Reze um rosário se necessário antes, mas volte e converse hábil e sabiamente com esta pessoa, releve suas qualidades, e no final coloque o ponto que o incomoda e, se sentirá aliviado, bem como, se revelará um evangelizador dos bons ensinamento do Mestre, sendo exatamente o inverso daquilo que o sugou, senão o que te difere de ser também um “vampiro emocional”? Reflitam… Abraço!
Lara Reis
Psicóloga – CRP 04/14592
Contato – (31) 993093861 – larinhapsi.1971@gmail.com
Contagem, março de 2017