“Consagre ao Senhor tudo o que você faz e, os seus planos serão bem sucedidos” (Provérbios 6:3).

Definir metas é uma capacidade que parece desnecessária e simples, no entanto, se pretende fazê-lo sugiro que use algumas estratégias que podem auxiliar na concretização da mesma, evitando sentimentos de frustração e desânimo.

Sabia que 80% das pessoas que traçam metas não as colocam em prática, ou as iniciam, mas não as cumprem até o final? Você se vê como uma destas pessoas? Todo início de ano nós nos propomos a algo que não cumprimos ou paramos em algum momento, sem concluir.

Cada ser humano tem características individuais que os diferem dos demais, e estas características contam sua história pessoal. Elas tornam quem você é, como, e porque se comporta de determinadas maneiras.

Partindo deste princípio, uma boa estratégia para analisar o porquê não cumprir estas metas ou por que as fazemos pela metade, é observando- se.  Em outras situações ou em outros momentos da sua vida esta reação ou comportamento se repetem?  Por exemplo: Iniciar uma atividade e não dar continuidade a mesma? A leitura de um livro, uma visita a um amigo que adia há tempos, a caminhada que está programada e nunca sai da cabeça todas as noites, porém na hora de executar nada; entre outras. Mas, sempre tem uma desculpa “super importante” que justifica tudo? Identifica-se? Hora de redefinir suas ações e comportamentos, pois assim, não serão somente as metas propostas que provavelmente não serão atingidas.

Outra questão a refletir sobre o cumprimento de metas é: se seu foco é centrado em você e nas suas expectativas, e não nas dos outros. Enquanto tenho esperança do verbo esperançar, tenho condições de concluir metas, mas se minha esperança vem do verbo esperar, como diz o sábio filósofo e educador Mário Sergio Cortella, acabo colocando expectativas nos outros, e eles certamente não poderão cumpri-las e realiza-las por mim, sendo fadadas a não dar continuidade ou nem iniciar.

Penso que trazer para o concreto, ou seja, colocar no papel possa ser uma eficiente forma de desenhar uma estratégia na definição de metas. Enquanto ficam na imaginação como projetos flutuantes em nossa cabeça, podem perder-se e sem que se dê conta desaparecem. Uma boa dica é escrevê-las com clareza e objetividade, para que possa visualizar aquilo que tem como meta e não deixar que dissipem.

Enfim, tenha atitude e persistência. O que se consegue sem estas ferramentas? Motive-se, tenha fé em você. Deus nos presenteia com o livre arbítrio, só depende de nós para que as metas deixem de ser sonhos e se tornem realidade, transformando você, consequentemente aumentando sua estima e autoconfiança.

Faça acontecer… Você merece!

LARA REISLara Reis

Psicologa e pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional 

larac.reis@ibest.com.br